Para além das utilizações normais dos LED como iluminação ou displays, estes também podem ter outras aplicações, nomeadamente nas áreas médicas e cosméticas:
- A Light BioScience (EUA) – desenvolveu um sistema que utiliza dois painéis com mais de 2000 LEDs amarelos que emitem luz de baixa energia que estimula a produção de colagénio e reverte os efeitos do envelhecimento na pele.
- A BioCare Systems (EUA) – desenvolveu um sistema que ajuda a reduzir temporariamente a dor associada a problemas musculares em zonas como o pescoço e as costas, e também a dores provocadas pela artrite através da utilização de LEDs infravermelhos de baixa energia que estimulam processos biológicos naturais nas zonas aplicadas. Este processo chamado de fotobiomodulação e fotobioestimulação, promove os mecanismos naturais da regeneração de tecidos e também das respostas do sistema imunitário.
Uma outra utilização dos LED passa pelo combate à icterícia nos recém-nascidos. A icterícia é uma doença na qual os recém-nascidos não conseguem processar o pigmento denominado bilirrubina. Utilizando uma frequência entre o verde e o azul, os recém nascidos que têm a doença são colocados debaixo de uma lâmpada LED com um filtro ultra violeta. A luz emitida pelo LED altera a estrutura da bilirrubina de forma a que os bebés possam começar a processar o pigmento por si mesmos.
Fonte: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/80818/2/123849.pdf